19 de abr. de 2010

Limpeza de Disco

Para liberar espaço no disco rígido, nada melhor que o utilitário Limpeza de disco. Através deste recurso poderemos excluir certos tipos de arquivos com total segurança.
O programa relaciona os arquivos temporários, os arquivos de cache da Internet e os arquivos de programas desnecessários, neste caso, temos os arquivos que se encontram na lixeira. Após carrega-lo, deverá ser confirmado, ou selecionado, a unidade de disco e, em seguida, poderemos escolher quais grupos de arquivos deverão ser excluídos.

Roubo de dados e senhas

  Esta é outra possibilidade perigosa, mais até do que a possibilidade de ter seu micro invadido. Afinal, se alguém conseguir descobrir a senha do seu Internet Bank vai pode fazer a limpa na sua conta. Mesmo que o seu micro esteja completamente protegido contra ataques externos, isto não garante que os dados e senhas enviados tenham a mesma segurança.
A arma mais eficiente neste caso é a criptografia, usada para garantir a segurança das transações bancárias on-line. O uso de criptografia garante que mesmo que alguém consiga interceptar os dados, estes sejam completamente inúteis. Você também pode usar criptografia nos e-mails e mesmo em outras aplicações que considerar importantes, usando os programas adequados.
Outra recomendação importante é trocar regularmente as senhas, se possível uma vez por semana. As senhas não devem ser óbvias, contando palavras do dicionário ou datas. O ideal é criar senhas de pelo menos 7 caracteres que misturem letras, números.

“Hackers”.

 Hoje em dia, “Segurança na Internet” parece ser um tema de grande interesse, talvez pela complexidade (ou simplicidade, dependendo do ponto de vista) ou talvez pela pouca quantidade de informações disponíveis sobre o tema.
Existem várias formas de se roubar dados ou invadir computadores. 99% das invasões se dá devido a um (ou vários) dos seguintes fatores:
1- Trojans como o Back-orifice instalados no micro
2- Bugs de segurança do Windows, IE, Netscape, ICQ ou de qualquer programa que estiver instalado no micro.
3- Portas TCP abertas
4- Descuido ou ingenuidade do usuário.

multimídia

  A multimídia é uma das tecnologias chaves que influenciará a maneira como os computadores serão usados nos próximos anos. Os sistemas de multimídia vão além das atuais combinações típicas de recursos gráficos e texto, mas eles acrescentam som e computação gráfica, especialmente animação e suporte para vídeo analógico e digital. Executam toda uma variedade de programas que variam desde livros "falantes" até banco de dados com armazenamento de imagens de vídeo para auxiliar na criação de músicas.
Para que o seu computador possa "ler" estes programas, deve ser, no mínimo, equipado com uma placa capaz de reproduzir som estéreo com qualidade de CD. Como a maioria dos programas que usam recursos de multimídia são distribuídos em CD-ROM, também deve ser adquirido um drive capaz de lê-los. Os kits multimídia são a melhor opção para os interessados em ter estes recursos, pois incluem a placa de som, o drive de CD-ROM, caixas de som portáteis e ainda alguns programas em multimídia (jogos, enciclopédias, entretenimento, etc).

SOFTWARES DE ÁUDIO:

   Permitem a edição do áudio gravado por placas de gravação de áudio digital. Com esses softwares podemos equalizar, colocar efeitos, cortar, copiar, modificar, eliminar ruídos, analisar formas de ondas e muito mais. Alguns usam processos de DSP em tempo real, isto é, você coloca um efeito via software e ele é executado na hora. Estes processos de DSP são muito complexos e exigem mais das máquinas. A multimídia é a união de vários meios de informações ao mesmo tempo (imagem, movimento e som) com recursos interativos. Os produtos de MIDI e de gravação de áudio digital são um sub-grupo da multimídia, pois proporcionam a execução do MIDI e do áudio dentro desse processo É uma linha de produtos que integra MIDI, áudio, vídeo, animações e gráficos para desenvolvimento de produtos multimídia.

CONCEITOS DE PROTOCOLOS

Protocolo é, assim, a língua que os computadores utilizam para conversar entre si. Na verdade, protocolos são conjuntos de regras e convenções que devem ser obedecidos para permitir o tráfego das informações na rede.
O Protocolo mais importante da Internet é o TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), que deve ser entendido por todos os computadores da rede. Na verdade TCP/IP não é apenas um protocolo, e sim um conjunto de protocolos, onde o IP é o protocolo mais básico, sobre os quais estão construídos os demais protocolos TCP/IP.
Protocolos: controlam o envio e o recebimento de mensagens ex., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP

BUSCA E PESQUISA

As informações na rede estão distribuídas entre inúmeros servidores, armazenadas de formas diversas. As páginas Web constituem o recurso hipermídia da rede, uma vez que utilizam diversos recursos como hipertextos, imagens, gráficos, sons, vídeos e animações.
Buscar informações na rede não é uma tarefa difícil, ao contrário, é possível encontrar milhões de referências a um determinado assunto. O problema, contudo, não é a falta de informações, mas o excesso.
Os serviços de pesquisa operam como verdadeiros bibliotecários, que nos auxiliam a  encontrar as informações que desejamos. A escolha de um “bibliotecário” específico, depende do tipo de informações que pretendemos encontrar. Todos os mecanismos de busca têm a mesma função, encontrar informações; porém nem todos funcionam da mesma maneira. Desse modo, a mesma busca pode apresentar resultados distintos, de acordo com o tipo de procurador escolhido.

Para iniciar uma busca simples, por palavras-chave, basta digitar na lacuna em branco do procurador escolhido, uma ou mais palavras.
Sugestões para facilitar a busca de informações por palavra-chave:
Escolha palavras que focalizem exatamente o tópico que está pesquisando, evitando utilizar termos muito genéricos.
Seja específico. Quanto mais palavras forem utilizadas, maior a precisão dos resultados.

CORREIO ELETRÔNICO

O correio eletrônico é certamente a aplicação mais utilizada na Internet. Ao invés de enviar cartas por meios tradicionais, o usuário as envia pelo computador. As vantagens são enormes, sendo a mais óbvia a velocidade.
O Outlook é um gerenciador de informações que pode ser utilizado em muitas das atividades diárias realizadas no seu computador. Com o Outlook é fácil comunicar-se enviando ou recebendo um e-mail.

Como funciona o registro de Domínios

Domínio é um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na Internet. O nome de domínio foi concebido com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma seqüência grande de números.
O Registro.br é o órgão responsável pelo controle de domínios criados no Brasil. O Registro.br, também conhecido com FAPESP (antigo nome dado ao órgão), regulamenta e monitora todas as atividades de registro e manutenção de domínios do tipo .BR.
Inicialmente, o grupo de Registro.br era controlado desde sua fundação, pela FAPESP, hoje o NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação), assumiu a gestão do Registro.br. Assim, as funções administrativas relativas ao Domínio <.br>, como a execução do registro de Nomes de Domínio e a alocação de Endereços IP (Internet Protocol), são atribuídas ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC .br.

www: world wide web - sugestão para designar rede mundial.
google: nome da página a ser acessada, ou seja, não significa provedor e sim a página
que será acessada.
com: tipo de organização. Aqui, “com” se refere a uma organização comercial.
br: código do país, neste caso se refere ao Brasil. Cada país possui o seu código.

INTERNET E INTRANET

A INTRANET é o site de comunicação interna de uma empresa, restrito aos funcionários. Foi criado para facilitar o acesso às informações coorporativas e agilizar os processos internos.

Enquanto a Internet estabelece os padrões e as tecnologias para comunicação entre computadores, através de uma rede mundial que conecta muitas redes, a Intranet aplica estas tecnologias dentro da organização via a rede LAN/WAN corporativa, com todos os mesmos benefícios. Exatamente pela Internet ser um padrão bem estabelecido, montar a infra-estrutura é simples. O clássico problema de como fazer um se conectar
com muitos é resolvido pelo uso da tecnologia Internet via WAN/LAN. O controle de acesso e segurança, problema complicado nos modelos informacionais atuais também encontra solução nos moldes da Internet.
 
A INTERNET  é um acesso à  conjunto de redes de computadores funcionando como uma única rede global, provendo serviços e informações ao redor do mundo. Através da Rede a sua empresa estará  apta a fornecer respostas ou consultorias on-line para seus parceiros e clientes, anunciar os seus serviços em âmbito internacional com um custo menor do que em outras mídias e ainda ter acesso a um conjunto ilimitado de boletins, estatísticas, jornais eletrônicos e muitas outras fontes de informação de forma rápida e barata.

10 de abr. de 2010

Toques de mulher, 10 dicas para ajudar os homens a lidar com as mullheres

1º Mexer no seu dildo em púbico é muito feio. Fique tranqüilo, ele não vai cair dali. O máximo que pode acontecer é não funcionar direito na hora da demanda, mas se você se comportar bem, nós prometemos ajudá-lo com empenho e dedicação neste momento de apuro.
2ºCuecas puídas ou furadas são abomináveis.

3° Dormir de meias é o método anticoncepcional mais seguro que existe. Se ainda por cima estiver nu...erckcht!

4°Nada dá mais tesão do que uma boa conversa (não confundir com discutir a relação).

5° Sussurre palavras de amor - o ponto G está nos ouvidos, é perda de tempo procurá-lo em outro lugar.

6° Fale da sua tia, de suas glórias infantis, mas poupe-nos de suas conquistas anteriores.

7º Um homem que se interessa pelo mundo é muito mais atraente do que aquele que só se interessa por nosso bumbum (por mais lisonjeiro que isso possa parecer diante da bunda em questão).

8°Assim como vocês nós fingimos intensidade na hora do amor. Mas não se preocupem, é só pra incrementar a coisa, depois, assim como vocês, nós, muitas vezes, gozamos.

9°Se não teve sensibilidade para perceber, não pergunte; foi bom pra você? Falar a respeito só durante - acabou, mude o disco.


10°Encare nossa vagina como o play da sua infância. Há muito o que fazer por ali. Dê voltas, retorne ao brinquedo principal, solte-se, dê mais voltas, olhe em torno, varie. Ficar num brinquedo só irrita. Se tudo der certo você nos levará ao País das Maravilhas, mas se não acontecer, desista, faça outra coisa - quem não sabe brincar não desce pro play.

7 de abr. de 2010

Caixa prorroga em 2 dias prazo de inscrição para concursos

O prazo, que seria encerrado nesta terça-feira, foi prorrogado devido à instabilidade do site A Caixa Econômica Federal prorrogou até esta quinta-feira (dia 8) o prazo de inscrição para os concursos para cargos da carreira administrativa (técnico bancário novo) e da carreira profissional (advogado, engenheiro e arquiteto).
O prazo, que seria encerrado nesta terça-feira, foi prorrogado devido à instabilidade do site de inscrição para os concursos (www.cespe.unb.br) nos últimos dois dias. Segundo a Caixa, os prazos para as outras etapas dos concursos não sofrerão alterações.
Quem deixou para última hora tem mais essa oportunidade.

5 de abr. de 2010

COMO COLOCAR AQUIVO DE DOWNLOAD NO BLOG

Em primeiro lugar voçe tem que hospedar seu arquivo, um muito bom e fácil de usar não precisa nem cadastar é o sendspace, e também gratuito, faz o upload, quando terminar vai aparecer um link, é so copiar e colar na lista de link do seu blog.

3 de abr. de 2010

PRONOMES,ADJETIVO,ADVÉRBIO, LOCUÇÕES, INTERJEIÇÃO,CONJUNÇÃO

 PRONOMES: São palavras que acompanham o substantivo ou o substituem indicando as pessoas do discurso. Há seis espécies de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.


PRONOMES PESSOAIS: São os pronomes que representam as "pessoas gramaticais", isto é: o ser que fala, o ser com quem se fala e o ser de quem se fala.


RETO OBLÍQUOS FORMA DE TRATAMENTO
1ª SING.pessoa gram. PL. Eu
Nós me mim mi gonos nosco 2ª SING.pessoa
gram. PL. Tu Vós te ti tigo vos vosco Representa a 2ª pessoa gramatical, mas leva o
verbo para a 3ª pessoa.
3ªpessoa SING .gram Ele (Ela) se si sigo lhe o a VOCÊ
3pessoa PL.Eles (Elas ) se si sigo hes os as VOCÊS


Pronomes Pessoais Retos e Oblíquos
A classificação do pronome pessoal em reto ou oblíquo está diretamente ligada a função que ela exerce na oração. O pronome pessoal reto sempre exerce a função de sujeito. O pronome pessoal oblíquo, sempre exerce a função de complemento. No caso de os pronomes pessoais oblíquos exercerem a função de complemento verbal (objeto direto ou indireto), tenha sempre claro o seguinte:
Os pronomes oblíquos o, a, os, as exercem a função de objeto direto.
Os pronomes oblíquos lhe, lhes exercem a função de objeto indireto.
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, tanto podem exercer a função de objeto direto como a de objeto indireto.


Outra informação importante: os pronomes pessoais não aparecem regidos por preposição. Alguns pronomes oblíquos são regidos por preposição; por exemplo, quando funcionam como objeto indireto, agente da passiva ou complemento nominal.
Preste atenção, agora, na seguinte oração: predicado verbal
Suj. obj. direto obj. indireto
Eu entreguei a carta para ela.a
pronome verbo prep. pron. pessoal transitivo pessoal reto direto e oblíquo indireto
Nesses casos, os pronomes ele, ela, nos, vos, eles, elas, precedidos de preposição, são oblíquos.


PRONOMES POSSESSIVOS
* meu, teu, seu, nosso, vosso (e variantes ).
* me, te, lhe, nos, vos, quando substituíveis pelos possessivos sem quebra de sentido.
Ex.: Apertou-me a mão. (= Apertou a minha mão)


O quadro seguinte mostra as possibilidades de substituição:
1 ) ME - MEU, MEUS - MINHA, MINHAS
2 ) TE - TEU, TEUS - TUA, TUAS
3 ) LHE - SEU, SEUS - SUA, SUAS
4 ) NOS - NOSSO, NOSSOS - NOSSA, NOSSAS
5 ) VOS - VOSSO, VOSSOS - VOSSA, VOSSAS


PRONOMES DEMONSTRATIVOS
* este, esse, aquele (e suas variantes).
* o, a, os, as diante da palavra QUE, pois, nesse caso, são, em geral, substituíveis por aquele(s), aquela(s), aquilo, isto.
Ex: Não ouvi “o que” disseste.(= ouvi “aquilo que” disseste)


PRONOMES INDEFINIDOS
São aqueles que se referem à 3ª pessoa, mas de modo vago, indefinido.
Principais pronomes indefinidos: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo, cada, certa, certo, certas, certos, algum, alguma, alguns, algumas, bastante, demais, nenhum, nenhuma, qualquer, quaisquer, quanto, quantos, todo, todos, etc.


PRONOMES INTERROGATIVOS
Aparecem em frases interrogativas, acompanhadas ou não de verbos interrogativos como: perguntar, desejar, saber, etc. São pronomes interrogativos: que, qual, quem, quanto.
Ex. Quem chegou primeiro?




PRONOMES RELATIVOS
São os que representam seres já citados na frase, servindo como elemento de ligação (conetivo) entre duas orações. Ex. Os romanos escravizavam os soldados que eram derrotados. Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos. São pronomes relativos as palavras: que, quem, qual, o qual;, os quais, cuja, cujas, cujo, cujos, onde, quanto, quantos, quanta, quantas.


COLOCAÇÃO DE PRONOMES
Em relação aos verbos, os pronomes átonos podem ser colocados em três posições: próclise, ênclise, mesóclise. A escolha da próclise, ênclise ou mesóclise constitui fundamentalmente uma questão estilística, isto é, depende do ritmo, eufonia e expressividade que o autor pretende dar a frase. Com base nesse princípio estilístico, a gramática sistematizou os principais casos de obrigatoriedade do emprego de uma dessas três possibilidades .


EMPREGO DOS PRONOMES
Quando definimos pronome, afirmamos que ele pode substituir o substantivo ou pode
acompanhá-lo. No primeiro caso temos um pronome substantivo; no segundo caso, um
pronome adjetivo. Observe a frase seguinte e suas possíveis variações:
Aquele livro é novo (aquele = pronome adjetivo, porque vem seguido do substantivo livro).
Aquele que trabalha progride (aquele = pronome substantivo, porque não vem seguido de
substantivo; está empregado no lugar de um substantivo).


SUBSTANTIVOS: os pessoais, os demonstrativos,isto, isso, aquilo; os indefinidos quem,alguém, ninguém, algo, outrem, tudo.

ADJETIVOS: os pronomes possessivos; o pronome relativo cujo, os pronomes cada, certo.

 VERBO: Verbo é a palavra que exprime ação, estado, fato ou fenômeno.
Quanto a conjugação divide-se em:


REGULARES: São aqueles que seguem um paradigma em sua conjugação. Na conjugação de um verbo regular, o radical e as desinências verbais mantêm-se regulares nos diferentes tempos e modos.
Ex.:am-o beb-o part-o
am-as beb-es part-es
am-a beb-e part-e
am-amos beb-emos part-imos
am-ais beb-eis part-is
am-am beb-em part-em


IRREGULARES: São aqueles verbos que não seguem os paradigmas das conjugações, pois apresentam irregularidades nos radicais ou nas desinências. Ex.:
sub-o meç-o dou
sob-es med-es dás
sob-e med-e dá
sub-imos med-imos damos
sub-is med-is dais sob-em med-em dão


DEFECTIVOS: São aqueles que não possuem conjugação completa.
* defectivos impessoais: são verbos que não possuem sujeito, não estabelecem concordância com nenhum termo da oração. Estão enquadrados nessa classificação os verbos que indicam os fenômenos da natureza - chover, relampejar, trovejar, ventar, nevar, etc., o verbo haver (no sentido de existir) e fazer (na indicação de tempo decorrido).


* defectivos unipessoais: são os verbos que são conjugados apenas na 3ª pessoa, singular e plural. São verbos que exprimem vozes de animais - miar, latir, grunhir, mugir, zumbir - e aqueles que exprimem ocorrência - ocorrer, acontecer, suceder, sobrevir, etc. Tanto nesse caso como no dos impessoais, a defectividade decorre da significação dos verbos, que apenas figuradamente podem aparecer em formas de 1ª e 2ª pessoas. Os verbos defectivos pessoais não possuem algumas flexões por motivos formais. É o caso do verbo falir, o qual possui formas idênticas ao verbo falar. A eufonia também é um motivo que justifica a não utilização de algumas formas. Um bom exemplo é o verbo abolir (abulo não é considerada uma forma agradável aos ouvidos).


* Não possuem a 1ª pessoa do pres. do indicativo; conseqüentemente, não possuem pres. do
subjuntivo nem imperativo negativo. No imperativo afirmativo, possuem apenas as formas que vêm do pres. do indicativo. Ex.: Verbo demolir - pres. do indicativo: eu ø, tu demoles, ele demole, nós demolimos, vós demolis, eles demolem


- imp. afirmativo: demole tu, ø você, ø nós , demoli vós, ø vocês


Seguem esse modelo: abolir, banir, carpir, colorir,
delinqüir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, retorquir.


Os verbos falir, agredir, combalir, foragir-se e Reunir são conjugados apenas naquelas pessoas em que o radical e seguido de i. Não possuem pres.
subjuntivo nem imp. negativo.
 Ex.: Verbo falir.
- pres. indicativo: eu ø, tu ø, ele ø, nós falimos, vós
falis, eles ø
- imp. afirmativo: ø tu, ø você, ø nós, fali vós, ø eles


Os verbos adequar, precaver e reaver são conjugados no pres. indicativo, imperativo
neg./afirm. e pres. subjuntivo apenas na 1ª e 2ªpessoas do plural.
 Ex.:* Verbo adequar
- pres. ind.: eu ø, tu ø, ele ø, nós adequamos, vós
adequais, eles ø


- imperativo: ø tu, ø você, adequemos nós, adequai
vós, ø eles
ø tu, ø você, não adequemos nós, não adequeis
vós, ø eles
- pres. subj.: eu ø, tu ø, ele ø, nós adequemos, vós
adequeis, eles ø


* Verbo precaver:
- pres. indicativo: eu ø, tu ø, ele ø, nós precavemos,vós precaveis, eles ø
- imp. afirmativo: ø tu, ø você, ø nós, precavei vós, ø
eles


* Verbo reaver:
É conjugado com o modelo de haver, mas só apresenta as formas em que este último possui V no radical.
- pres. indicativo: eu ø, tu ø, ele ø, nós reavemos,
vós reaveis, eles ø
- imp. afirmativo: ø tu, ø você, ø nós, reavei vós, ø
eles
Quanto aos verbos precaver e reaver, veja a conjugação no pretérito perfeito do indicativo:
Precaver: precavi, precaveste, precaveu, precavemos, precavestes, precaveram.
Reaver: reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram (modelo: haver).


TEMPO: Há 2 tipos de tempos verbais: os primitivos e os derivados.
São chamados de tempos primitivos aqueles que dão origem a outros tempos verbais.


São três os tempos verbais primitivos: o presente do indicativo, o pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo impessoal. Todos os demais tempos são chamados tempos derivados, pois se originam desses três tempos verbais primitivos.


Tempos primitivos Tempos derivados presente do indicativo
presente do subjuntivo
imperativo afirmativo
imperativo negativo
pretérito
perfeito do indicativo
mais-que-perfeito do indicativo
imperfeito do subjuntivo
futuro do subjuntivo
infinitivo
impessoal
imperfeito do indicativo
futuro do presente do indicativo
futuro do pretérito do indicativo
infinitivo pessoal
particípio
gerúndio


ASPECTO: Aspecto é a maneira de ser da ação.
Se digo, por exemplo, eu trabalho e eu estou trabalhando, há diferença entre ambas quanto à
duração (muito mais forte na segunda forma).


O pretérito perfeito composto, embora indique um fato concluído revela, de certa forma, a idéia de continuidade.
Exemplo: Eu tenho estudado (isto é, eu estudei continuamente até o presente momento).


Os verbos terminados em "ecer" ou "escer", por exemplo, indicam uma continuidade gradual.
Exemplo: Embranquecer é começar a ficar grisalho
e envelhecer é ir ficando velho.


MODO: Modo são as diferentes formas que toma o verbo para indicar a atitude do falante em relação ao fato.
Há três modos: Indicativo Subjuntivo e Imperativo.
Indicativo: Apresenta o fato de uma maneira real, certa, positiva.
 Exemplo: Eu estudo Geografia.


Subjuntivo
Exprime um desejo ou apresenta o fato como possível ou duvidoso.
 Exemplos: Se eu tivesse dinheiro, compraria um carro.
Quando o relógio despertar, acorda-me.


Imperativo
Exprime ordem, conselho ou súplica. Exemplos:
Limpa a cozinha, Maria. /Senhor, tende piedade de nós. / Descanse bastante nestas férias.


EMPREGO DOS PARTICÍPIOS DUPLOS OU TRIPLOS
As formas regulares (na prática, as mais longas) devem ser empregadas com os auxiliares “ter” ou “haver”, as formas irregulares (na prática, as mais curtas) devem ser usadas com os auxiliares “ser” ou “estar”. Ex: O diretor tinha suspendido a aula. O ladrão fora preso pelo guarda.


VERBOS CONJUGADOS COM PRONOME ENCLÍTICO
Os problemas são os seguintes:
1 - Verbo seguido pelo pronome oblíquo átono LHE ou LHES
- não há alteração formal no verbo ou no pronome.
Ex.: Enviamos-lhe alguns livros.


2 - Verbo seguido de pronome reflexivo, isto é, pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito (me, te, se, nos, vos, se)
- a forma verbal de primeira pessoa do plural (nós) sofre alteração: o “s” é eliminado diante do pronome enclítico “nos”. Ex: magoamo-nos, queixamo-nos, etc.


3 - Verbo seguido pelo pronome “o” e flexões -apresenta possibilidades variadas, segundo a
maneira como finaliza a forma verbal:
a) forma verbal terminada em vogal ou ditongo oral.- não há modificação no verbo ou no pronome. Ex.:mandei-o, amo-a, etc.


b) forma verbal finalizada pela consoante “m” ou pelos ditongos nasais “ão” ou “õe”.
- o pronome oblíquo assume a forma “no” (“na”, “nos” ou “nas”). Ex.: mandam-no, põe-no, dão-no, etc.


c) forma verbal finalizada em “R”, “S” ou “Z”
- eliminam-se essas letras e o pronome oblíquo toma a forma “lo” (“la”, “los” ou “las”). A forma verbal resultante obedece normalmente às regras de acentuação. Ex.: fazê-lo, mandá-lo, atraí-lo, etc.


ADVÉRBIO: É a expressão modificadora do verbo, do adjetivo ou do próprio advérbio, indicando uma circunstância de lugar, de tempo, de modo, de intensidade, de condição, etc. O advérbio pode, também modificar uma oração inteira.
Ex.: Aqui, trabalha-se com dedicação.Hoje, tudo será esclarecido.Segundo as circunstâncias transmitidas,classificam-se os advérbios em:


AFIRMAÇÃO
1) sim
2) deveras - significa sinceridade, realmente, verdadeiramente
3) pois sim - locução adverbial que denota assentimento. Pode também exprimir dúvida ou
reserva.
Ex.: Pois sim! Não quiseste participar...
4) pois não - locução adverbial que exprime de forma cortês, idéia de consentimento
5) certo
6) certamente.


DÚVIDA
1) por ventura
2) quiçá - significa talvez, quem sabe, porventura
3) talvez - quando precede o verbo, este advérbio exige o subjuntivo, e o indicativo quando vem posposto ao verbo. Ex.: Talvez queiram tomar outro rumo.
4) acaso.


INTENSIDADE
1) algo
2) assaz - (bastante, suficientemente)
3) bastante - (muito, suficientemente)
4) demais
5) muito, pouco
6) mais, menos
7) meio, metade - substantivos que funcionam às vezes como advérbio.
Ex.: Estava meio louco, quando tomou aquela atitude.
8) que - é advérbio quando modifica adjetivo.
Ex.: Que bela é aquela jovem!
9) quase - significa “por pouco”, a pequena distância”, “com pouca diferença”, “aproximadamente”.
10) sobremaneira, sobremodo
11) tanto, quanto
12) tão e quão
13) todo.


LUGAR
1) abaixo, acima. Às vezes vem colocado após o substantivo, com grande efeito e elegância. Ex.: Correu pela rua abaixo.
2) adentro, afora
3) adiante, atrás
4) além, aquém
5) alhures, algures, nenhures. Algures é uma palavra cognata de algum e significa “em algum lugar:, “em alguma parte”.
Ex.: Ele estará algures.
Nenhures contrapõe-se a algures e significa “em nenhum lugar.
Alhures significa “em outro lugar”.
6) aqui, aí, ali
7) arriba. Avante
8) cá, lá e acolá
9) defronte, atrás
10) dentro, fora
11) em cima, embaixo
12) junto
13) longe, perto
14) onde, aonde. O primeiro pode ser advérbio relativo com antecedente expresso ou latente.
Ex.: A cidade onde estive vários dias...
O advérbio onde indica estada, permanência em algum lugar; aonde indica movimento para
um lugar.
Ex.: Não sei onde estou, nem aonde irei.
15) exteriormente, interiormente, lateralmente e outros advérbios terminados em mente.


MODO
1) acinte - significa “de propósito”, “deliberadamente”. É também substantivo indicando propósito de fazer alguma coisa, procedimento consciente.
2) adrede - significa “de caso pensado”, “de propósito”.
3) ainda
4) alerta - significa atentamente.
5) apenas - etimologicamente significa “penosamente”, “com dificuldade”.
Ex.: Apenas conseguia abrir os olhos.
Apenas e mal são advérbios que passam a ser conjunções subordinativas temporais, quando ligam duas orações.
Ex.: O trem saiu, apenas eu cheguei. Mal tocou a sineta, o professor deixou a classe.
6) assim. Esse advérbio entra em expressões como: assim e assim (mais ou menos); como assim (locução adverbial que denota espanto); assim como assim (seja como for, de qualquer modo).
7) bem, mal
8) cerce - significa rente, pela raiz.
9) como - além de sua função de advérbio, pode também exercer função conjuntiva.
10) depressa
11) rente
12) também
13) devagar
14) só - além de advérbio, significando somente, unicamente, só pode também ser adjetivo, com a significação de sozinho.
Mente é o único sufixo adverbial que possuímos na língua portuguesa. Para a formação de advérbios é acrescentado ao adjetivo flexionado na forma feminina.
Ex.: bondosamente, precipitadamente, absolutamente.


TEMPO
1) agora, ora
2) ainda
3) antes, depois
4) cedo, tarde, logo
5) então
6) entrementes, já
7) quando - significa “tempo em que”
8) ontem, hoje, amanhã
9) outrora
10) nunca, jamais - estes advérbios têm valor negativo, significando “em tempo nenhum”.
11) sempre
12) primeiro, primeiramente, secundariamente...


COLOCAÇÃO E GRAU DOS ADVÉRBIOS
Embora faltem ao advérbio as flexões de gênero e número, possui ele a flexão de grau,
igualmente como o adjetivo. Os casos, porém, são raros.


GRAU COMPARATIVO:
de igualdade: tão bem, tão harmoniosamente
de superioridade: melhor, pior, mais bom, mais mal, mais harmoniosamente
de inferioridade: menos bem, menos mal, menos harmoniosamente.


SUPERLATIVO ABSOLUTO:
Sintético: harmoniosamente
Analítico: muito harmoniosamente

DIMINUTIVO: cedinho, loguinho, agorinha, pertinho, pertico.
1. Grau comparativo - Existem as três possibilidades:
a) de igualdade: Voltou tão tarde quanto eu.
b) de superioridade: Chegou mais tarde que eu.
c) de inferioridade: Chegou menos tarde que tu.


2. Grau superlativo - Em geral, o advérbiopossui o grau superlativo absoluto, em forma
sintética ou analítica. A forma sintética é feita pelo acréscimo do sufixo -íssimo: muito (muitíssimo), cedo (cedíssimo), perto (pertíssimo), etc.


NOTA - Para os advérbios formados com o sufixo -mente, em primeiro lugar forma-se o
superlativo absoluto sintético do adjetivo e, posteriormente, acrescenta-se o sufixo -mente.
Ex.: forte (adj) - fortíssimo (fortíssima) - fortissimamente.
A forma analítica é feita pela utilização de um advérbio de intensidade (muito, extremamente,
demasiado, etc.): muito bem, extremamente bem, demasiado bem, etc.


ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS
Denominação reservada às palavras “onde?”, “aonde?”, “donde?”, “por que?”, “para que”? e
“como?” sempre que estiverem introduzindo uma interrogação direta ou indireta.
Ex.: Onde estás? (Interrogação direta)
Quero saber onde estás. (Interrogação indireta)


LOCUÇÃO ADVERBIAL: É reunião de palavras que eqüivalem a advérbios propriamente ditos.
Ex.: às claras, às pressas, em vão, em tempo, em breve, à toa, ao contrário, etc.
Obs.: a locução verbal sempre inicia com preposição.


PALAVRAS DENOTATIVAS: Certas palavras, semelhantes ao advérbio, passaram a ter classificação à parte:
São palavras denotativas de:
a) inclusão: inclusive, até, mesmo, também...
b) exclusão: apenas, menos, salvo, só, somente...
c) designação: eis...
d) realce: cá. Lá, é que...
e) retificação: aliás, ou melhor, isto é ...
f) situação ou explicação: a saber, isto é, por exemplo ...


8. PREPOSIÇÃO
Palavra invariável que estabelece relação entre termos de uma mesma oração. É um conetivo subordinativo que, colocado entre dois termos de funções diferentes, um antecedente e outro conseqüente, indica que este está subordinado àquele. O papel das preposições é, assim, subordinar um elemento da oração a outro, apresentando o segundo como complemento do
primeiro.


PREPOSIÇÕES SIMPLES
As preposições podem aparecer combinadas com outras palavras: do (de + o); no (em + o); deste (de + este); daquele (de + aquele); pelo (per + o).


LOCUÇÕES PREPOSITIVAS
Locução prepositiva é o grupo de palavras com valor e emprego de uma preposição.
Normalmente a locução prepositiva é formada de advérbio ou locução adverbial seguida da
preposição de, a ou com. Pode também a locução prepositiva ser formada de duas preposições.
São locuções prepositivas: além de, acerca de, cerca de, por meio de, por causa de, em vista de, etc.
OBS.: Não confunda as locuções prepositivas com as locuções adverbiais. As primeiras têm normalmente como último elemento, uma preposição, enquanto com as locuções adverbiais isso nunca acontece.


COMBINAÇÃO
Algumas preposições podem combinar-se com outras palavras, passando a constituir um único vocábulo, guardando, contudo, a integridade da preposição.
A + artigo: ao, aos, à, às
DE + artigo: do(s), da(s)
DE + demonstrativo: deste(s), desta(s), disto(s), desse(s), dessa(s), disso(s), daquele(s), daquela(s), daquilo(s).
DE + pessoal ele: dele(s), dela(s).
DE + advérbio: daqui, dali, daí, donde.
EM + artigo: no(s), na(s), num(s), numa(s).
EM + demonstrativo: neste(s), nesta(s), nisto(s), nesse(s), nessa(s), nesta(s), nisso(s), naquele(s), naquela(s), naquilo(s0.
EM + pessoal ele: nele(s), nela(s).
EM + indefinido outro: noutro(s), noutra(s)
PER + artigo: pelo(s), pela(s)


9. CONJUNÇÃO
É a palavra invariável que liga orações ou termos da oração.
Ex.: Comi mas não gostei.
As conjunções dividem-se em: coordenativas e subordinativas.
Quando a conjunção liga as orações sem fazer com que uma dependa da outra ou sem que a
segunda complete o sentido da primeira, dizemos que ela é coordenativa.
Quando a conjunção liga duas orações que se completam uma a outra e faz com que a segunda dependa da primeira, dizemos que ela é subordinativa.


COORDENATIVAS: Podem ser:
a) aditivas - que dão idéia de adição: e, nem, mas também, mais ainda, senão, também, como também, bem como.
Ex.: A doença vem a cavalo e volta a pé.
b) adversativas - relação de oposição: mas, porém, contudo, todavia, entretanto.
Ex.: Querem ser ricos, mas não trabalham.
c) alternativas - relação de alternância: ou ...ou, ora ... ora.
Ex.: Maria ora caminhava, ora sentava ofegantemente.
d) conclusivas - relação de conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posto ao verbo). Ex.: As árvores balançavam, logo estava ventando.
e) explicativas - relação de justificação: pois (anteposto ao verbo), porque, que ...
Ex.: Venha, porque quero conversar com você.


SUBORDINATIVAS: Podem ser:
a) integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas: que, se.
Ex.: Sonhei que o mundo ia acabar.
b) causuais relação de causa: porque, visto que, já que, como ...
Ex.: Não me interessa a opinião deles, porque todos ali são imbecis.
c) concessivas relação de concessão: embora, ainda que, se bem que ...
Ex.: Foi ao encontro, embora estivesse atrasado.
d) comparativas relação de comparação: mais ...do que, menos... do que, como ...
Ex.: Talvez ninguém pense como nós pensamos.
e) condicionais relação de condição: se, caso, contanto que, desde que, a menos que, salvo, a não ser que ...
ex.: Não irei sem que ele me telefone.
f) conformativas relação de conformidade: conforme, consoante, segundo.
Ex.: Cada um colhe, conforme semeia.
g) consecutivas relação de conseqüência: (tal)... que; (tanto) ... que.
Ex.: Era tão feia que metia medo nas crianças.
h) finais relação de finalidade: para que, que, a fim de que.
Ex.: Enganou-os para que não a enganassem.
i) proporcionais relação de proporcionalidade: à medida que, à proporção que, quanto mais ... Ex.: As criaturas são mais perfeitas à proporção que são mais capazes de amar.
j) temporais relação de tempo: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, desde que, apenas, mal ...
Ex.: Todos saíram, depois que protestei.


LOCUÇÕES CONJUNTIVAS
Muitos dos exemplos acima citados são locuções conjuntivas, pois são duas ou mais
palavras com valor de uma conjunção antes que, desde que, para que, etc.


10. INTERJEIÇÃO: É a expressão que transmite emoções súbitas. O próprio tom de voz, ascendente ou descendente,com que são ditas as interjeições, revela as mais variadas emoções ou sentimentos. Exs.:
a) alegria: Oh! Ah! Oba! Eh! Viva! ...
b) dor: ai! Ui! Ah! Oh! Ai de mim! Meu Deus! ....
c) espanto: oh! Ah! Puxa! Céus! Quê! Upa!,....
d) advertência: cuidado! Devagar! Atenção! Olha lá! Calma! ...
e) desagrado: chi! Ora bolas! Que nada! Francamente! ...
f) aprovação: muito bem! Boa! Apoiado! Bravo! Hurra! ...
g) terror: uh! Credo! Cruzes! Jesus! Ui! ...
h) silêncio: psiu! Pst! Silêncio! ....
i) chamamento: olá! Alô! Ô! ...
j) admiração: ah! Oh! Eêh! ...
k) saudação: salve! Viva! Ora viva! Ave! ...
l) impaciência ou contrariedade: diabo! Hum! Irra!
m) indignação: fora! Morra! Abaixo! ...
n) socorro: socorro! Alô! Valha-me-Deus! ...
o) afugentamento: sai! Fora! Passa! Rua!Arreda! ....


Locução interjetiva - é um grupo de palavras com valor de interjeição: ai de mim!, ó de casa! Bem feto!

SUBSTANTIVO,SUJEITO, PREDICADO, ADJTIVO, NUMERAL, ARTIGO

1. SUBSTANTIVO

É a palavra com a qual designamos o ser. Apalavra que dá nome aos seres (pessoas, animais, coisas). De certa maneira, ele serve de rótulo para tudo quanto existe. Ex.: Raul, menino, natureza, palpite.


CLASSIFICAÇÃO
COMUNS - os que nomeiam todos os seres da mesma espécie.
Ex.: mesa, animal, vegetal, fruta, cidade.


PRÓPRIOS - os que nomeiam um único ser da mesma espécie.
Ex.: Maria, Antonio, Brasil.


CONCRETOS - os que nomeiam seres reais e imaginários.
Ex.: camelo, formiga, monte, savana, curupira, saci, árvore, flor.


ABSTRATOS - os que nomeiam qualidades, sentimentos, sensações, estados, ações e ertos fenômenos (só têm existência na dependência de outro ser) .
Ex.: astúcia, agilidade, medo, simpatia, frio, crescimento.


SIMPLES - os que são formados de uma só palavra.
Ex.: raposa, chuva, pão, pé, moleque, cabra, couve, flor.


COMPOSTOS - os que são formados por duas ou mais palavras.
Ex.: pão-de-ló, pé-de-moleque, pé-de-cabra, couve-flor.


PRIMITIVOS - os que não derivam de nenhuma outra palavra .
Ex.: pedra, rosa, ferro, livro, laranja.


DERIVADOS - os que derivam de outra palavra.
Ex.: pedreira, roseira, ferreiro, livraria, laranjal.


COLETIVOS - os que exprimem, mesmo no singular, uma coleção de seres da mesma espécie.
Ex.: alcatéia, bando, séquito, matilha, manada, rebanho.


MASCULINOS FEMININOS
o dó (pena) o suéter a dinamite a libido
o eclipse o soprano a derme a cal
o champanha o grama (peso) a hélice a gênese
o sósia o quilograma a omoplata a pane
o clã o diagrama a cataplasma a celeuma
o hosana o hematoma a cólera (ira) a trama
o herpes o telefonema a mascote a grama (vegetação)


EMPREGO
Uma oração é normalmente formada por sujeito e predicado.
a) Choveu. - or. sem sujeito; não tem substantivo


b) A vida é frágil. - nessa oração, cujo predicado é nominal, substantivo e o núcleo do sujeito. É o substantivo exercendo a função de sujeito.


c) Os homens pedem carinho às mulheres. – o substantivo também pode estar dentro do predicado verbal, exercendo a função de complemento verbal, seja na posição de objeto direto (carinho) ou indireto(as mulheres).


d) O trabalho foi feito pela datilógrafa - em uma oração cujo verbo está na voz passiva, o substantivo pode estar no sujeito paciente (trabalho) ou no agente da passiva (datilógrafa).


e) A menina tinha medo do escuro. – o complemento nominal também pode ser exercido por um substantivo.


f) Existência é luta. - o núcleo do predicado nominal - o predicativo - também pode ser exercido por um substantivo.


g) O aposto e o vocativo também são funções substantivas:
Meninas, cheguei! (vocativo)






2. ADJETIVO propriedade ou estado do ser.
Ex.: Meu caderno novo já está sujo.


O adjetivo pode ser expresso através de duas palavras; é o que se chama de locução
adjetiva.


LOCUÇÕES ADJETIVAS ADJETIVO
sem fim infindável


sem remédio irremediável




LOCUÇÕES ADJETIVAS são duas ou mais palavras que correspondem a um adjetivo. Adjetivos pátrios Designam nacionalidade ou lugar de origem de alguém ou de alguma coisa: Brasil/brasileiro; Bahia/baiano; Londres/londrino, etc.


O adjetivo costuma ser definido em razão do substantivo que ele acompanha, exercendo, nesse caso, função de adjunto adnominal.
Ex.: Os bons motoristas estão cada vez mais escassos.
O adjetivo também pode exercer as funções de predicativo.


Ex.: Aquela casa é velha demais. Esta menina parece inteligente.
As locuções adjetivas exercem as mesmas funções que os adjetivos.


3. NUMERAL
Numeral é a palavra que exprime número de ordem, múltiplo ou fração. É a palavra de que nos servimos para transmitir uma das seguintes idéias: quantidade, ordem, multiplicação ou divisão.


CLASSIFICAÇÃO
O numeral, então, é classificado em cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário.


O numeral cardinal expressa um número determinado de seres: um, dois, cinco, etc.


O numeral ordinal tem como finalidade mostrar a posição, a ordem em que se encontram os seres num determinado conjunto: primeiro, segundo, terceiro, etc. O numeral multiplicativo serve para transmitir a idéia de que um número é múltiplo de outro: triplo, quádruplo, etc.


O numeral fracionário é empregado para mostrar que um número é parte de outro: meio, terço, etc.




1. Na enumeração de papas, reis, príncipes, séculos, anos e capítulos de obras, procede-se da seguinte maneira:


a) até dez (inclusive), usa-se o ordinal: João Paulo I (primeiro), Luís X (décimo)


b) de onze em diante, empregam-se os cardinais: Pio XII (doze), século XV (quinze)


Sempre será usado o ordinal, nos casos “a” e “b”, se o número for anteposto ao substantivo: VI Festival da Canção Gaúcha (sexto).


2. Em se tratando de artigos de leis, decretos, etc., procede-se assim: até nove (inclusive). Utiliza-se os ordinais: artigo 9º (nono).


3. Ao enumerar páginas, folhas, casas, etc. procedemos da seguinte maneira:


a) se o numeral vem depois do substantivo, empregamos o cardinal: casa vinte e dois
(subentende-se “número”), folha trinta e um, página dois, etc.


b) se o numeral vem antes do substantivo, empregamos o ordinal: vigésima terceira
casa/décima segunda folha, etc.


4. Em relação ao primeiro dia do mês, a preferência é pelo uso do ordinal: Ex.: Tudo aconteceu em primeiro de agosto.


5. Na prática, usa-se o multiplicativo até sêxtuplo. A partir daí, utiliza-se uma expressão constituída pelo cardinal associado à palavra “vezes”, sete vezes, oito vezes, etc.


6. A forma CEM é empregada quando desacompanhada de dezenas e unidades: três
mil e cem casas. Anotem-se as seguintes correspondências:


CARDINAL ORDINAL
mil
milhão
bilhão
trilhão etc.

8.  seguintes ordinais:
10º - décimo
20º - vigésimo
30º - trigésimo
40º - quadragésimo etc.




4. ARTIGO De modo geral, o artigo definido aplica-se para seres conhecidos ou já mencionados e o indefinido para seres desconhecidos, indeterminados ou de que não se fez menção.
Ex.: "Um dia, olhando o quintal do vizinho, vi um rapaz que sorria para mim.”


ARTIGO DEFINIDO Dentre os nomes próprios geográficos, a língua atual distingue:
1º) os que repelem o artigo: Portugal, Roma, Atenas, Curitiba, Minas Gerais, Copacabana,etc.


2º) os que exigem o artigo: a Bahia, o Rio, o Porto, o Cairo, a Argentina, as Canárias, os Açores, etc.


Diz-se indiferentemente: o Recife ou Recife. O uso do artigo antes dos adjetivos
possessivos é, geralmente, livre:




“Era belo de verem-se todos cinco em redor da criança.”


“...opinião desfavorável sobre todas três.”


“Todas duas eram bonitas e parecidas.”




Embora censurada por alguns gramáticos, é freqüente, na língua atual, a anteposição do artigo o (como partícula de realce) ao advérbio quanto e ao pronome interrogativo que:
“Só agora via o quanto se enganara.”


Omite-se o artigo definido:
1) antes de nomes de parentesco precedidos do possessivo:


“Vendeu Mariana as terras e deixou a casa a sua tia, que nascera nela e onde seu pai


“Engana-se Vossa Senhoria, disse o barbeiro.”


3) entre o pronome cujo e o substantivo imediato:
Há animais cujo pêlo é liso. (E não: cujo o pêlo é liso.)


4) diante dos superlativos relativos, em frases como estas :
Ouvi os mestres mais competentes. (E não: os mestres os mais competentes.)


Não lhe bastavam as glórias mais embriagadoras.


1º) A repetição do artigo (os mestres os mais competentes, as glórias as mais embriagadoras) constitui, neste caso, um galicismo.


2º) Todavia, são de bom cunho as seguintes construções: mestres os mais competentes, os mais competentes, os mestres ainda os mais competentes; "Trinta milhões vivendo em níveis históricos os mais contrastantes.” "Neste fenômeno se patenteia a nobilitação que a singela prática do trabalho mais obscuro imprime nos caracteres ainda os mais antipáticos.”


5) freqüentemente nos provérbios e máximPaosb:r eza não é vileza. Tempo é dinheiro.


6) antes de substantivos usados em sentido geral ou indeterminado:
“Pra queda e susto água fria é remédio.”


“Lera numa revista que mulher fica mais gripada que homem.”


7) em certas expressões com: ouvir missa declarar guerra, dar esmola, pedir perdão, pedir esmola, fazer penitência, etc.


8) diante da palavra casa , quando designa a residência da pessoa que fala ou de quem se trata:


Voltei a casa. Fui para casa. Venho de casa.


Saiu de casa. Foi para casa. Ficou em casa.


Obs: Todavia, se a palavra casa vier acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva, antepõe-se-lhe,ordinariamente, o artigo:


“ . . . a costureira chegou à casa da baronesa.


“De tarde, arrastei-me até a casa da preta velha.”


ARTIGO INDEFINIDO
Não obstante sua imprecisão, o artigo indefinido transmite ao substantivo grande força expressiva. Exemplos:


“ . . . (o tigre ) atirou-se como um estilhaço de rocha cortada pelo raio.”




Estou com uma fome . . .


Antepõe-se aos numerais para exprimir cálculo aproximado:
“Eu devia ter, por esse tempo, uns dezesseis anos.”


Fiquei esperando uma boa meia hora .